مجلة السنونو (
العدد التاسع ) -
وجوه مغتربة
|
|
مقابلة مع
النجم المسرحي يونس شامي ( عن مجلة شمس ) (
عربي / اسباني
ARA / ESP
)
|
|
مقابلة مع النجم المسرحي يونس شامي
"عن
مجلة الشمس"
يونس
شامي ابن يونس شامي (الحمصي) وجوليا شكور شامي برازيلية من أصل سوري حمصي بدأ حياته
كممثل في فرقة هواة في النادي الحمصي عام 1969 وقد مثّل أكثر من عشرين تمثيلية
ومنها مسرحيات للأطفال واشتغل كإداري في بعضها وفي النادي كان دائماً يدير العروض
في السنتين الماضيتين علماً أنه محبٌّ جداً للمسرح وواجه التلفزيون بجرأة وفرح, عمل
أكثر من خمسين "فيلم دعايات" وشارك في السينما وفي شركات الإنتاج التلفزيوني, مثّل
شخصية "فيديل كاسترو" في مسلسل (o
clone) الذي عرض على شاشة تلفزيون غلوبو (Globo)
وظهر كنجم لامع في شخصية سمير أبو زليكة (Zuleika).
واشتغل كإداري وحالياً بجانب صديقه ماريو دولاروزا وقد اكتسبا خبرة المسرح وضماها
إلى خبرة الإدارة لإخراج المسرحيات بشكل جيد.
س:
حدثنا عن تجربتك مع أنطونيس فيليو.
ج
: كان مثلي الأعلى.. الخبرة التي أعطاني إياها في عام
1987 وكانت بداية تجربتي كممثل محترف وأول مسرحية استمرّت شهراً في مسرح أنشيتا كان
اسمها "ماكوناييمي (Macunaima)"
لـِ (ماريو آندرادي). و"الساعة الآن" لـِ (آغوستوماتراني) و(جون غيمازايس روز)
وبعدها انطلقنا للعالم وخصوصاً أوروبا وكندا. وعُرِضت (ماكوناييمي) في آثينا.
س:
كيف استطعت أن تكون ممثلاً في مسلسل (O
clone)؟
ج
: هذا كان المسلسل الثاني, عرفني مدير
الإنتاج جايمي مونجارديم بهذا المسلسل شاهدني أعلّم الثنائي ساندي وجونيور في
المسرح. وشاهدني في برنامج الصورة الناطقة الذي تقدّمه دينيز فراني ودعاني لتجربة
أداء, وأعطاني دور سمير, وفي العام الماضي مثّلتُ عدة حلقات في مسلسل "لون البشرة"
بشخصية الشيخ.
س:
هل اشتغلت في السينما أيضاً؟
ج
: قمتُ بدورٍ في فيلم روميو وجولييت هذا الفيلم لـِ
(برونو بارّيتو) والآن يوزّع على أقراص
DVD.
س:
أنت محترف بشكلٍ واسع وتمثل على المسرح وتُجهّز ممثلين وتحضرهم ومدير ديكور وتنجز
الدعايات, والآن تجمع هذه الخبرة كي تنشئ شركة. كيف ستبدأ؟
ج
: أنا أعمل كثيراً وأدرس هذا الموضوع مع
ماريو دي لاروزا, ونحاول أن نكون مدراء ناجحين في المسرح ويكون لنا شهرة ووجود في
هذا المجال.
س:
هل فكّرتَ في إنتاج قصّة عربية؟
ج
: منذ زمنٍ طويل اشتغلنا في المركز الثقافي
العربي السوري لما كان يديره الأستاذ تميم دعبول قصة سعد الله ونوس "الملك والمذنب"
ولم نعرضها وبقيت القصة معي وهي قصة ملك أحب أن يخرج للشارع ليتعرّف على رعيته
وأودُّ كثيراً أن أخرج هذه المسرحية ولكننا نحتاج إلى ممول.
س:
أخبرنا كيف ستعود إلى فرقة الهواة في النادي الحمصي؟
ج
: لديّ ذكريات كثيرة عن هذه الفرقة التي
بدأت كممثل مسرحي فيها, وأنا أعود إلى النادي الحمصي كي أدير المسرحيات وأعلّم
التمثيل وأنتج عدّة برامج ومنها "ماريو دي لاروزا", "بيت كل واحد" و"الدائرة
المسننة" وهذه فرصة ملائمة جداً لعودتي إلى فرقة الهواة كي أمارس في النادي الحمصي
أعمالي الفنية تحت إشراف مديرة الثقافة ليليان ديب وبمساعدة سيلفا عبود ومارسيا
خماسمية ديب.
|
|
Yunes Chami
Yunes Chami,
filho de Yunes Chami (homsie) e Júlia Chacur Chami (brasileira de ascendência
síria), iniciou a carreira de ator no grupo TACHO do Club Homs, em 1969. Ali
atuou em mais de 20 peças, entre as quais seis infantis, como ator, em algumas
também como diretor. No clube, dirigiu o Show da Casa destes dois últimos anos.
Embora amante do teatro, encara a TV com desenvoltura e bom humor: fez cerca de
50 filmes publicitários, já esteve em novelas e no cinema.
Nas campanhas
televisivas, encarnou o hilário Fidel Castro do sítio Mercado Livre, e na novela
O Clone, de
rede Globo, brilhou em alguns episódios como o simpático Samir, pai da
personagem Zuleika. Além de multimídia, Chami atua na área administrativa e
recentemente, ao lado do parceiro Mario de la Rosa, tem levado a experiência de
teatro somada à empresarial para a área de recursos humanos e treinamento. Em
visita à redação de Chams, ele comentou sua carreira e seus projetos.
Q: Fale de sua
experiência com Antunes Filho.
A: Fui dirigido por Antunes
em 1987, minha primeira experiência como ator profissional. Ficamos um mês em
cartaz no Teatro Anchieta com as peÇas "Macunaíma" (Mário de Andrade) e "A Hora
e a Vez de Augusto Matraga" (João Guimarães Rosa). De lá saímos mundo afora:
levamos as duas peças para teatros da Europa e para o Canadá. Encerramos a
temporada com a montagem de Macunaíma em Atenas.
Q: E como veio a
oportunidade de atuar na novela "O Clone"?
A: É minha segunda
novela. Jaime Monjardim, que dirigia O Clone, já havia me visto trabalhando num
dos episódios do
programa da dupla Sandy &
Junior, e também em um do Retrato Falado, apresentado pela atriz Denise Fraga,
então me convidou para um teste e me deu o papel de Samir. No ano passado,
participei em alguns capítulos da novela Da Cor do Pecado, com o personagem
Sheik.
Q: Você também já fez
cinema…
A: Fiz uma
participação no longa "O Casamento de Romeu e Julieta", de Bruno Barreto, e que
agora está saindo em DVD.
Q: Você é um profissional
de formação ampla e diversificada, atua no palco, prepara atores, dirige
montagens teatrais, faz publicidade e agora está levando essa bagagem para
dentro das empresas. Como é isso?
A: Tenho feito
oficinas de teatro e interpretação, ao lado do Mario de la Rosa, e treinamento
empresarial com dinâmica teatral. Desenvolvemos um texto, a partir de um
briefing da diretoria, e o intermediamos – interpretando diversos papéis –
com audiovisual, abordando tópicos como liderança, comunicação, entre outros. É
um treinamento diferenciado que predispõe as pessoas a aceitarem o desafio, por
conta do lado lúdico, e é bastante produtivo.
Q: Vocês já se
interessaram por algum tema árabe para uma montagem?
A: Há muito tempo,
dirigi no Centro Cultural Árabe-Sírio, quando Tamim Daaboul era diretor, a
tradução de um texto de Saadallah Wanus, "O Rei é o réu", mas não chegamos a
encenar. Tenho o texto comigo – narra a história de um monarca que decide sair
às ruas como um anônimo para conhecer seu povo.
Adoraria fazê-la. Com
patrocínio, em seis meses teríamos a montagem praticamente finalizada. O projeto
poderia servir a um intercâmbio cultural. Basta surgirem propostas.
Q: Para encerrar, fale
sobre a volta do TACHO (Teatro Amador do Club Homs)…
A: Tenho gratas
lembranças do grupo, que foi onde comecei a me envolver com teatro. O amador vê
o teatro com outros olhos, porque ele passa por todos os processos: não só
interpretação, mas assistência de produção, luz etc.
Hoje volto ao Homs para
fazer o caminho inverso: dirigir, fazer oficinas de interpretação. Fizemos uma
leitura dramática e um work in progress com dois texto do Mario de la
Rosa, "A Casa de Cada Um" e "Roda Dentada". É uma oportunidade maravilhosa
reviver o TACHO e também participar do Show da Casa, sob a direção cultural de
Lilian Dib e colaboração de Sylvia Abud e Marcia Camasmie Dib.
|
|
WEBMASTER : AA-ALSAAD
|
This Web Site Programmed and
Written By ABD ALMASSIH JAMIL ALSAAD
..... Copyright 2003 (C) SCOPNET All
Rights Reserved
|
ليست هناك تعليقات:
إرسال تعليق